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A Revolução Pernambucana

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ALGUMAS PONTES DO RECIFE

Você sabe quantas pontes entrelaçam-se pelo Recife? São 60! Vamos falar de algumas delas. E viajar em um pedacinho do Recife. Com histórias em ebulição a partir de suas artérias, que são suas pontes.

Começando pela famosa PONTE DA BOA VISTA, a popular PONTE DE FERRO, que Liga o bairro de Santo Antônio ao da Boa Vista, através da rua Nova e Imperatriz. Sua estrutura é de ferro batido e é ladeada por trilhos que se encaixam em losangos. Foi reestruturada em 1967.







Ponte da Boa Vista
(Foto: André Agostinho)












Ponte da Boa Vista.Visão por dentro
(Foto: André Agostinho)










Já a PONTE BUARQUE DE MACEDO é a mais extensa entre as que ficam no centro do Recife. Liga os bairros do Recife e Santo Antônio. Inicialmente foi construída uma ponte de madeira, em 1845, onde foi chamada de Ponte provisória. Por ordem de Buarque de Macedo, ministro dos transportes, em 1880, sua construção foi iniciada em 1882 recebendo o nome do ministro. Foi aberta ao público em 20 de outubro de 1890.





Ponte Buarque de Macedo
(Foto: JeffersonWellano)





Ponte Buarque de Macedo por outro ângulo.










A PONTE DUARTE COELHO, também conhecida como Ponte de Maxambomba, interliga os bairros da Boa Vista e Santo Antônio. A ponte foi construída originalmente em 1869. A sua estrutura era completamente metálica e servia como suporte ao transporte ferroviário de trens urbanos. Em 1915 foi desativada pelo seu mau estado de conservação, e, no mesmo ano, iniciou-se a construção da ponte que a substituiria. A segunda ponte foi inaugurada em 1943 e tem sua estrutura em concreto armado. Foi destinada ao tráfego de carros e está em funcionamento até hoje. É famosa, também, por ser o local onde fica instalado o Galo Gigante no carnaval. A ponte Duarte Coelho liga duas das principais avenidas da cidade: A Avenida Conde da Boa Vista e a Avenida Guararapes.




Ponte Duarte Coelho e o Galo gigante no carnaval.
(Foto: Alexandre Severo)




A Ponte Duarte Coelho em construção em 1938.










A PONTE 12 DE SETEMBRO, mais conhecida como PONTE GIRATÓRIA, teve em seu início, estrutura rodo-ferroviária, que servia para liberar a navegação no Rio Capibaribe. Seu nome mais popular deve-se a sua característica, de ser uma ponte com mecanismo giratório. A razão de sua construção era justamente deixar passar as embarcações veleiras e, ao mesmo tempo, permitir a ligação do bairro de São José e o do Recife, na foz do Rio Capibaribe. Sua construção iniciou-se em 1920 e foi inaugurada em 5 de dezembro de 1923, funcionando até a década de 1970. A partir daí,  na polêmica gestão de Augusto Lucena, por várias motivações, e a principal delas, o fato de não haver mais embarcações no local, foi desmontada e em seu lugar foi construída uma ponte de concreto, fixa, que recebeu o nome de Ponte 12 de setembro.




Ponte 12 de Setembro. Dias atuais.



Nos tempos da Ponte Giratória. Derrubada na gestão de Augusto Lucena, famoso por destruir outras obras históricas no Recife.






A famosa PONTE MAURÍCIO DE NASSAU. Sua construção começou em 1640 pelo arquiteto Baltazar de Affonseca, por ordem do conde Maurício de Nassau. Feita em madeira, e inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, sendo considerada a primeira ponte de grande porte do Brasil e a mais antiga da América Latina. A primeira inauguração se deu no dia 28 de fevereiro de 1643 e a ponte foi chamada à época de Ponte do Recife. Nas suas cabeceiras havia dois arcos: o arco da Conceição, do lado do bairro do Recife, e o arco de Santo Antônio do lado do bairro homônimo. A Ponte é famosa pela história de sua inauguração e a promessa de Maurício de Nassau de fazer um boi voar. Houve a cobrança de pedágio, com isso arrecadando dois mil florins




A Ponte Maurício de Nassau, contando sua própria história.
(Foto: André Agostinho)





Ponte Maurício de Nassau vista do Paço Alfândega. 
(Foto: André Agostinho)


















Um pouco da história das pontes que enriquecem a capital pernambucana. Recife pulsa por causa de suas pontes. Porque suas pontes são suas artérias. 




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