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A Revolução Pernambucana

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O ÓDIO E O PRECONCEITO SEGUEM GANHANDO FORÇAS













“Médica vagabunda pobre”. Um dos termos usados contra a estudante de medicina Ana Luiza Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por posicionar-se a favor do programa MAIS MÉDICOS. Percebeu? A questão não é o programa, nem o discurso do “trabalho escravo” ou “exploração” em cima dos médicos que vem de fora (sobretudo, lógico, os cubanos).


Em outra situação, a médica gaúcha Thatiane Santos da Silva ouviu da secretária de Saúde de Santa Helena (PR) Terezinha Madalena Bottega que seu cabelo (com dreadlocks) “exalava um cheiro forte” e que os pacientes estão acostumados com outro “padrão” de médico. Thatiane denunciou a posição racista da secretária, e completou dizendo:
“Foi uma atitude racista vergonhosa. E achei que fosse realmente necessário expô-la a toda a população."


Na primeira oportunidade de demonstrar o ódio e o preconceito, as pessoas “revoltadas”, não perdem tempo. O “cada um no seu quadrado” já não se aplica com tanta imposição e isso tem desencadeado intolerância com toda força. Como já citei em outra oportunidade, os reacionários possibilitaram que a escória saísse do subterrâneo e mostrasse a cara.

Também já dei minha opinião sobre a persuasão histórica do lado fútil e preconceituoso da burguesia em cima das pessoas que ela própria (a burguesia) detesta. As pessoas são alimentadas pelo ódio e reproduzem o que os reacionários querem que seja reproduzido.


Nunca é tarde para refletir: Observem o nível dos líderes desses tais movimentos “revoltados”. Percebam o que eles realmente querem. Como Ana Luiza disse em uma nota sobre o ocorrido:
“Fui atacada em minha página pessoal brutalmente por médicos e futuros médicos, além de outras pessoas. O machismo e a elite mostraram sua cara.”
Pensem! Olhem os fatos. O preconceito destrói, e muitos (as) que estão sendo levados (as) a ecoar essa onda de ódio, são vítimas no cotidiano e não percebem isso.


Eu poderia escrever muito mais e citar outros diversos exemplos. Mas pra quem realmente quer refletir e rever conceitos, estes já bastam. Porque a curiosidade é instigada a buscar outros exemplos de ódio e todo tipo de preconceito que está sendo reverberado a partir de uma guerra pelo poder, que dividiu (ainda mais) o país por pele, gênero, religiões, regiões e dinheiro.

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